Assessores de Elon Musk, encarregados de comandar a escritório de recursos humanos do governo dos EUA, bloquearam o entrada de funcionários públicos a sistemas computacionais que contêm dados pessoais de milhões de empregados federais, de concordância com dois funcionários da escritório.
Desde que assumiu o incumbência há 11 dias, o presidente Donald Trump iniciou uma ampla reformulação governamental, demitindo e afastando centenas de servidores uma vez que segmento de seus primeiros passos para reduzir a burocracia e instalar aliados leais.
Musk, CEO da Tesla e proprietário da plataforma X, foi encarregado por Trump de reduzir o número de funcionários civis do governo, que totalizam 2,2 milhões. Ele agiu rapidamente para instalar aliados no Escritório de Gestão de Pessoal (OPM, na {sigla} em inglês).
Dois funcionários, que falaram sob requisito de anonimato por terror de retaliação, disseram que alguns empregados seniores tiveram seus acessos a dados restritos.
Os sistemas incluem um vasto banco de dados chamado Enterprise Human Resources Integration, que contém datas de promanação, números de Seguridade Social, avaliações de desempenho, endereços residenciais, cargos e tempo de serviço dos trabalhadores, disseram os funcionários.
“Não temos visibilidade sobre o que eles estão fazendo com os sistemas de computador e os dados”, disse um dos funcionários. “Isso gera grande preocupação. Não há supervisão, o que implica riscos reais de cibersegurança e invasões.”
Funcionários afetados ainda conseguem acessar funções básicas, uma vez que e-mail, mas não têm mais entrada aos grandes conjuntos de dados sobre a força de trabalho federalista.
Nem Musk, nem representantes do OPM ou da Morada Branca responderam imediatamente aos pedidos de glosa.
Memorandos incomuns e mudanças drásticas
O OPM tem enviado memorandos que fogem da linguagem formal típica do governo, incentivando servidores a aceitarem pacotes de destituição e “tirarem férias em um rumo dos sonhos.”
Don Moynihan, professor da Ford School of Public Policy da Universidade de Michigan, disse que as ações no OPM levantam preocupações sobre a supervisão do Congresso e uma vez que Trump e Musk enxergam a burocracia federalista.
“Isso dificulta que alguém fora do círculo íntimo de Musk no OPM saiba o que está acontecendo”, afirmou Moynihan.
Influência de Musk
Uma equipe composta por atuais e ex-funcionários de Musk assumiu o comando do OPM em 20 de janeiro, data da posse de Trump. Eles instalaram sofás-camas no quinto caminhar da sede da escritório, que só pode ser acessado com um crachá de segurança ou escolta, segundo um funcionário do OPM.
Os sofás-camas foram colocados para que a equipe pudesse trabalhar sem parar, segundo a manancial.
Musk, espargido por ser um director exigente, também instalou camas na sede da X em 2022 para que funcionários trabalhassem por mais tempo.
“Isso parece uma tomada hostil”, disse o funcionário.
Remanejamentos e novidade Gestão
Os novos nomeados primeiro do OPM transferiram a director de gestão da escritório, Katie Malague, para um escritório em outro caminhar, afirmaram os funcionários. Malague não respondeu a um pedido de glosa.
As movimentações dos assessores de Musk no OPM, junto com a recente confusão no prédio do Tesouro causada por outros aliados de Musk, ilustram a crescente influência do bilionário no governo.
O Washington Post reportou na sexta-feira que David Lebryk, o mais tá funcionário de curso do Departamento do Tesouro, deve deixar seu incumbência em seguida um confronto com aliados de Musk, que pediram entrada a sistemas de pagamento.
A equipe no OPM inclui engenheiros de software e Brian Bjelde, que entrou na SpaceX em 2003 uma vez que engenheiro de aviônica antes de se tornar vice-presidente de recursos humanos. Bjelde atua agora uma vez que mentor sênior no OPM.
O director interino do OPM, Charles Ezell, tem enviado memorandos para toda a força de trabalho desde a posse de Trump, incluindo um na terça-feira oferecendo aos servidores federais a chance de se demitirem com oito meses de salário.
“Ninguém cá sabia que esses memorandos estavam sendo emitidos. Estamos descobrindo ao mesmo tempo que o resto do mundo”, disse um dos funcionários.
Entre os novos líderes do OPM está Amanda Scales, ex-funcionária de Musk, que agora é director de gabinete do órgão. Vários memorandos de Ezell, enviados em 20 e 21 de janeiro, direcionaram os chefes de escritório a entrarem em contato com Scales em seu e-mail do OPM.
Outro mentor sênior é Riccardo Biasini, ex-engenheiro da Tesla e ex-diretor da The Boring Company, a operação de construção de túneis de Musk em Las Vegas.
