Papa já foi chamado de ‘azarado’ e expulso do San Lorenzo – 23/04/2025 – Esporte

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Nascido em Buenos Aires, o Papa Francisco sempre externou sua paixão pelo futebol e pelo San Lonrenzo, mas nem só de amores foi sua relação com o clube da capital argentina. Em 1998, o pontífice, que naquele ano ainda era clérigo da capital da Argentina, foi expulso do vestiário pelo logo técnico da equipe Alfio Basile, hoje com 81 anos.

A história curiosa foi revelada pelo próprio ex-treinador em 2014 durante entrevista à TV pública argentina. Nesta segunda-feira (21), Francisco morreu aos 88 anos.

Em 1998, Basile havia completado de assumir o San Lorenzo quando o presidente do clube, Fernando Miele, pediu para que ele liberasse a ingresso de um visitante ilustre ao vestiário da equipe.

“Miele me disse que era um padre que sempre vinha cumprimentar os jogadores antes das partidas. Eu não queria que ninguém desconcentrasse os jogadores, logo pedi para ele expulsar aquele padre”, relatou o treinador, que também comandou a seleção argentina na Despensa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos.

“Na idade, o San Lorenzo não ganhava de ninguém, logo para que mandar o padre entrar de novo?”, disse o treinador, sorrindo.

Anos depois, em 2013, ao reencontrar Miele num restaurante, Basile descobriu o rumo daquele padre que ele não só mandou expulsar do vesitário uma vez que chamou de “azarado”.

“Miele me disse: você viu quem é o novo papa? É Jorge Bergoglio, aquele que você expulsou do vestiário”, lembrou Basile. O técnico, logo, prometeu fazer uma visitante ao pontífice para recontar a história.

Antes de se tornar papa, Francisco ainda manteve uma possante conexão com o San Lorenzo mesmo depois de ser expulso por Basile.

Porquê clérigo de Buenos Aires, ele costumava comemorar missas nas igrejas mais populares. Mas, em todo 1º abril, natalício de instauração do San Lorenzo, fazia a cerimônia na capela do clube.

Dois anos antes de ir ao Vaticano, em 2011, ele abençoou a capela Padre Lorenzo Tamanho, que dá nome ao time prateado.

Mesmo longe de sua terreno natal, Francisco manteve possante relação com a associação argentina. Para um clube com suas raízes atreladas a um padre, pareceu até um milagre a conquista inédita da Libertadores, em 2014 –encerrando uma sequência de quatro títulos de clubes brasileiros–, um ano depois de o prateado ser eleito papa.

Depois do título, o elenco do time viajou ao Vaticano para mostrar a taça da Libertadores ao papa. “Ser do San Lorenzo é secção da minha identidade cultural”, disse o possessor da carteira de sócio do clube de número 88235N-0.



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