Esta segunda-feira (21) é um dia de tarar. Uma das figuras mais conhecidas no mundo, pela sua relevância religiosa, nos deixou.
O papa Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, na Argentina, expoente sumo da Igreja Católica, pontífice dos mais carismáticos e humanitários, morreu aos 88 anos, no Vaticano, em decorrência de AVC e insuficiência cardíaca, depois de um período de complicações respiratórias.
Francisco gostava muito de futebol. Era torcedor fervoroso do San Lorenzo, tradicional equipe de Buenos Aires. Menos famosa que Boca Juniors e River Plate, porém dona de uma Libertadores (em 2014) e de 15 títulos do campeonato vernáculo.
Relacionando o papa com o futebol, passei a pensar que grandes jogadores chamados Francisco o futebol brasílio teve. Não me lembrei de nenhum.
Mas Francisco, por cá, com frequência vira Chico, ou Chiquinho, ou Chicão. E, nesses casos, é provável mencionar alguns.
O Chico mais famoso foi um ponta esquerda, Francisco Aramburu (1922-1997). Um dos ídolos da história do Vasco da Gama, ele atuou uma vez que titular da seleção brasileira na Despensa do Mundo de 1950, no Brasil.
O Mundial do Maracanazo, com roteiro dolorida do Brasil, na decisão, de viradela (2 a 1) para o Uruguai. Chico marcou quatro gols nessa Despensa, sendo o vice-artilheiro do Brasil, detrás de Ademir de Menezes, que anotou oito e foi o maior goleador da competição.
Um outro Chico divulgado é Formiga, técnico e jogador.
Chico Formiga (Francisco Ferreira de Aguiar, 1930-2012) defendeu Santos e Palmeiras (foi zagueiro e volante) e treinou, entre outros, Santos (forjando no final dos anos 1970 a primeira geração dos Meninos da Vila, com Juary, Pita, Nílton Batata), São Paulo e Corinthians.
O sobrenome Formiga teria vindo de sua puerícia, devido ao comportamento inquieto. Era pirralho rápido e ativo, lembrando os movimentos de uma formiguinha.
Outro de que me recordo é Chico Spina (Manoel Francisco de Andrade Espina, 69 anos), atacante com passagens por Internacional, Atlético-MG e Paysandu. Pelo colorado gaúcho, ganhou o Campeonato Brasílico de 1979. Emérito, tornou-se agente de jogadores.
Chicão, posso reportar dois de mais renome.
O ex-zagueiro do Corinthians (Anderson Sebastião Cardoso, 43 anos), vencedor do Brasílico de 2011 e da Libertadores e do Mundial de Clubes em 2012. Era o xerifão da zaga alvinegra. Além de líder, batia com certa conhecimento faltas e pênaltis.
Curiosamente, ele não tem Francisco no nome de batismo. Segundo o próprio, quando moço, seu avô começou a chamá-lo de Chicão, sem um motivo lógico ou específico. Pegou e ficou, chegando ao futebol.
Aliás, o papa, assim uma vez que o ex-beque Chicão, não nasceu Francisco. Escolheu esse nome, ao assumir o posto em 2013, em homenagem a São Francisco de Assis (morto há tapume de 800 anos), um símbolo de humildade e da dedicação aos pobres.
Teve também o Chicão volante, Francisco Jesuíno Avanzi (1949-2008). Vestiu as camisas, entre outras, de São Paulo (ganhando o Brasílico de 1977), Atlético-MG e Santos, e jogou pela seleção brasileira na Despensa de 1978, na Argentina.
Era um desportista possante, combativo, que usava um bigodão. Relatos dão conta de que teve de raspá-lo depois de perder para o lateral esquerdo santista Gilberto Sorriso uma aposta feita antes de um São Paulo x Santos no termo da dez de 1970 –caso Gilberto perdesse o jogo, perderia o cabelão estilo black power. Ouvi essa história no rádio, ainda quando garoto, logo creio que é verídica.
Chiquinho houve vários, mas nenhum, a meu ver, digno de estar em uma galeria da reputação. Conheço quem chamasse o papa Francisco de “papa Chiquinho”, alguma coisa simpático e carinhoso. Poderia ser “papa Chicão”, devido à sua atuação grandiosa na Igreja.
Que o próximo papa possa ter aquele que finalizou sua missão em terreno uma vez que exemplo –sendo Francisco ou não, gostando de futebol ou não.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul inferior.