Em meio à guerra de tarifas, Lula vai à China em maio – 10/04/2025 – Mercado

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Em meio à guerra de tarifas lançada pelos Estados Unidos, o presidente Lula vai se encontrar com o líder Xi Jinping no próximo dia 13, na China, confirmou o assessor privativo da Presidência da República, mensageiro Celso Amorim.

Questionado se Xi e Lula irão abordar as tarifas americanas sobre produtos chineses, brasileiros e outros, Amorim lembrou que a decisão sobre a viagem aconteceu “antes dessas ações do presidente Donald Trump” e que a agenda da cúpula bilateral ainda não foi estabelecida.

Mas adiantou que “é originário esse ponto” na reunião, até porque ele “tem hoje um lugar cimeira na taxa, obviamente”.

“É o maior parceiro mercantil do Brasil. O Brasil é o maior na América Latina para eles. Dois chefes de Estado, dois países importantes, membros dos Brics, parceiros também em propostas de tranquilidade para um dos maiores conflitos atuais. É originário.”

Pequim se prepara para a visitante de Estado, que será concentrada na agenda bilateral –sem se vincular necessariamente ao Fórum China-Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e do Caribe), porquê previsto inicialmente, mas cuja data de realização ainda é incerteza.

“O importante é que o presidente Lula vai à China e fará a bilateral nessa data, na expectativa de que também possa possuir o encontro com a Celac”, disse Amorim. “Mas se por contingência o encontro da Celac for mudado, a nossa ida se mantém.”

Além da reunião com Xi, Lula terá outros encontros com autoridades chinesas. “Há realmente projetos importantes, bilaterais”, afirmou.

Sobre anúncios a serem feitos na visitante, respondeu que é “muito provável que haja” alguma coisa concreto sobre a aguardada sinergia entre os programas de infraestrutura dos dois países –o Programa de Aceleração do Incremento (PAC) e a Iniciativa Cinturão e Rota, conhecida no Brasil porquê Novidade Rota da Seda.

Questionado quanto ao início de negociações para um convenção mercantil China-Mercosul, porquê defendido por Lula no início de seu atual procuração, Amorim disse que por enquanto o Brasil está trabalhando mais na frente bilateral.

“Haverá a possibilidade de um convenção vasto, de características que não sejam exatamente de livre negócio, me parece”, acrescentou. “Porque há resistências em vários lugares. Mas isso não impede que haja acordos importantes.”

Quatro dias antes de Pequim, Lula estará em Moscou para o Dia da Vitória, a celebração dos 80 anos da capitulação alemã na Grande Guerra Patriótica, porquê é chamada na Rússia a Segunda Guerra Mundial.

“No caso da Rússia, simples que haverá alguma coisa econômica conversada, mas eu diria que é mais uma eminência”, diz o assessor privativo. “Houve um invitação solene do [presidente Vladimir] Putin. O Brasil é um país dos Brics. É um país que tem uma proposta junto com a China” para a tranquilidade na Guerra da Ucrânia.



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