O mentor de segurança vernáculo dos Estados Unidos, Mike Waltz, incluiu por engano o editor-chefe da revista The Atlantic, Jeffrey Goldberg, em um grupo na plataforma Signal que reunia várias autoridades do país depois de ter cometido um erro ao salvar o contato do jornalista, segundo o britânico The Guardian.
O caso, considerado um escândalo no governo Trump, levantou preocupações relacionadas à segurança das informações compartilhadas entre autoridades americanas. O jornalista teve entrada, de forma antecipada, a informações sobre ofensivas das forças dos EUA contra rebeldes houthis, que controlam segmento do Iêmen e têm atacado embarcações no mar Vermelho em base aos palestinos na Filete de Gaza.
De conciliação com a publicação britânica, que menciona três pessoas com conhecimentos do tema, o editor Goldberg mandou um email ao governo dos EUA para obter informações relacionadas a militares feridos. A mensagem, que continha o contato do jornalista, portanto teria sido encaminhada por Brian Hughes, porta-voz do Recomendação de Segurança Vernáculo da Moradia Branca, a Waltz.
Mas o mentor do governo Trump salvou o número de Goldberg com o nome de Hughes, ainda segundo o Guardian. Dias depois, adicionou o jornalista ao grupo pensando que ele fosse o porta-voz.
Logo posteriormente o caso vir à tona, Waltz disse que nunca havia se encontrado ou conversado com Goldberg. Dias depois, ele afirmou que assumiria “totalidade responsabilidade” pelo vazamento dos segredos militares. Trump, por sua vez, teria pensado em demiti-lo, mas depois descartou a punição —o presidente tem minimizado o tema e afirmou que o mentor “aprendeu a prelecção”.
O Pentágono investiga o caso. Já políticos democratas aumentaram a pressão sobre os serviços de perceptibilidade dos EUA e exigiram a repúdio dos responsáveis pela extensão, incluindo o secretário de Resguardo Pete Hegseth e Waltz, acusando-os de incompetência e negligência.
Em texto publicado pela Atlantic, o jornalista Goldberg, que estava no grupo do Signal, descreve um meio de informação inapropriado —e possivelmente ilícito— de autoridades do governo americano.
O texto enumera questões inapropriadas deste sistema: do vazamento de informações à verosímil violação da lei federalista de registros —uma vez que o perfil de um dos integrantes usou configurações que excluiriam mensagens posteriormente um dia ou uma semana, o que pode configurar apagamento de registros.
Goldberg menciona o envolvimento de pelo menos 19 autoridades americanas: além de Waltz, estariam no grupo o vice-presidente, J. D. Vance; o secretário de Estado, Marco Rubio; o enviado de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff; a gerente de gabinete da Moradia Branca, Susie Wiles; entre outros.
Posteriormente críticas, a Moradia Branca afirmou que “os democratas e sua mídia amiga” parecem ter esquecido das “ações bem-sucedidas” no Iêmen. O presidente disse que não há razão para que seus auxiliares peçam desculpas e se limitou a expressar que provavelmente o governo não usará mais o aplicativo Signal.