Morte papa: Missa tem apelos a paz e defesa de migrantes – 26/04/2025 – Mundo

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Seguida por uma terreiro de São Pedro lotada, a missa do funeral do papa Francisco foi celebrada na manhã deste sábado (26), cinco dias depois a sua morte. A cerimônia durou murado de duas horas e começou pouco depois das 5h (de Brasília). Em sua homilia, o decano do Escola Cardinalício, Giovanni Battista Re, que conduziu a missa, fez um oração com apelos a sossego e relembrou o papel do pontífice prateado em resguardo dos imigrantes.

Diante dos presidentes da Ucrânia, Volodimir Zelenski, e dos Estados Unidos, Donald Trump, o cardeal Re foi aplaudido ao declarar. “A guerra é somente morte de pessoas, devastação de casas, de hospitais e escolas. A guerra deixa sempre o mundo pior de antes”. Ele lembrou ainda a fala de Francisco de “edificar pontes, não muros”, dita inicialmente quando Trump, em seu primeiro procuração, anunciou que concluiria o muro que separa os EUA do México para sofrear a imigração.

Zelenski e Trump, aliás, se encontraram neste sábado às margens da cerimônia e, segundo a Vivenda Branca, tiveram uma conversa “muito produtiva” sobre as negociações para finalizar com a Guerra da Ucrânia. Muro de 50 chefes de Estado e de governo, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estiveram presentes. Entre os monarcas, os reis de Espanha, Bélgica e Dinamarca. O príncipe William representa o rei Charles 3º.

Na manhã ensolarada, o público começou a chegar em volume por volta da 0h30 de Brasília (5h30 de Roma), mas pequenos grupos passaram a noite nas redondezas para prometer lugar. Os acessos ao Vaticano estavam organizados, com policiais, agentes de proteção social e voluntários que indicavam a direção. Foi preciso passar por controle de segurança, com detector de metais.

Segundo autoridades de Roma, 50 milénio pessoas estiveram presentes na terreiro e outras 100 milénio na rua da Conciliazione, aproximação principal à terreiro. Telões foram instalados em outros pontos da cidade. Em três dias de velório, 250 milénio foram à basílica se despedir do papa.

Por volta das 3h20 (8h20), com os assentos disponíveis completamente tomados, e milhares de pessoas acompanhando em pé pelas ruas que levam à terreiro, tiveram início os primeiros cantos. Também começaram a ocupar seus lugares, à esquerda do altar, os cardeais, com vestes vermelhas e mitra branca.

Uma hora mais tarde, às 4h20 de Brasília, os presentes foram chamados a rezar o rosário, enquanto as autoridades se dirigiam aos seus lugares, do lado esquerdo do altar.

Do lado esquerdo, foram acomodados os representantes da Itália e da Argentina, por ser o país-natal do papa. A primeira-ministra Giorgia Meloni, na segunda fileira, e o presidente Javier Milei, na primeira, estiveram vizinhos, entre as demais autoridades de seus países.

O presidente Lula esteve escoltado da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, e dos presidentes Hugo Motta (Câmara), Davi Alcolumbre (Senado) e Luis Roberto Barroso (STF).

Durante o rito da comunidade, os presentes trocam gestos de sossego. Lula cumprimentou a presidente da Bósnia-Herzegovina, Zeljka Cvijanovic, que estava ao lado de Janja.

De forma privada, sem fazer segmento da delegação norte-americana, o ex-presidente Joe Biden foi um dos primeiros a chegar, uma hora antes da cerimônia.

Sob aplausos, o caixão saiu da basílica, em meio a um galeria formado pelos cardeais, pouco depois das 5h07, para ser disposto no sagrado, voltado para a terreiro. Muro de duas horas depois, voltou à basílica. O corpo de Francisco, na sequência, será levado em cortejo à Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, onde ocorrerá o sepultamento, fechado ao público.

Ao final da ceirmônia, Re lembrou o pedido que Francisco sempre fazia ao fechar suas orações, porquê a dominical Angelus, de que os fiéis não esquecessem de rezar por ele. “Pedimos agora que ele reze por nós”, com mais aplausos.



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