Longo dia dedicado a Francisco acaba com aplausos em Roma – 26/04/2025 – Mundo

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Duas salvas de palmas e flores deixadas em um altar na escadaria da Basílica de Santa Maria Maior encerraram um longo dia dedicado a Francisco neste sábado (26), em Roma. Posteriormente um funeral com a presença de chefes de Estado e 400 milénio pessoas entre a Rossio São Pedro e o trajeto de seis quilômetros pela capital italiana, algumas centenas participaram da reza do rosário dedicada ao pontífice, na noite romana, em frente ao lugar em que foi sepultado.

Jorge Bergoglio é o primeiro papa em 122 anos de história a restar fora do Vaticano, um libido expresso em testamento, mas ventilado no ano pretérito em uma entrevista à TV mexicana. Santa Maria Maior era a igreja que mais frequentava em Roma, com a qual dizia ter uma relação próprio.

Chegou a ir ao lugar uma centena de vezes, na resenha solene, talvez um pouco mais na percepção dos fiéis. “Eu não vinha muito nesta igreja, mas uma vez entrei por contingência e o encontrei. Foi incrível, ele era muito simpático”, contou Blanca Solorseno, equatoriana, moradora de Roma há oito anos. “Sempre era visto em qualquer lugar da cidade, sem muitos seguranças, muito tranquilo, sem invocar a atenção. Era porquê se fosse mais um.”

Francisco provavelmente apreciaria a descrição da admiradora. A escolha pela igreja, situada próxima à Termini, a estação ferroviária meão, hotéis baratos e lojas de malas e quinquilharias, parece encaixar mais com o papa prateado do que a sisudez da Basílica de São Pedro, onde estão seus antecessores deste século.

O caixão de madeira, levado em cortejo em um papamóvel, foi recebido no lugar por um grupo de pessoas socialmente vulneráveis selecionadas pelo Vaticano e que acabou denominado de “últimos” pela mídia italiana. Eram conhecidos de Francisco, imigrantes irregulares, moradores de rua, travestis. “Não deveriam ser chamados de ‘últimos’, eram quem o papa priorizava“, afirmou uma assistente social ao jornal La Repubblica.

À tarde, depois o sepultamento realizado a portas fechadas, a terreiro em frente a Santa Maria Maior abrigava um universo mais terreno, em uma mistura de orações e selfies. Religiosos, turistas, grupos de adolescentes participantes do Jubileu, criadores de teor e equipes de TV dividiam o espaço, ainda sem o altar montado na escadaria da catedral.

À noite, o ícone bizantino Salus Populi Romani, salvação do povo romano, foi retirado da basílica para o rosário. A pintura de Maria com Jesus nos braços em um peça de madeira é uma das atrações da igreja, que tem a torre sineira mais subida de Roma, com 75 metros. Um coral e diversos convidados participaram da celebração noturna, que acontecia sem que o trânsito da espaço fosse interrompido, dando um caráter curioso ao evento. Alguns carros e motos chegaram a recostar em frente aos telões para escoltar a cerimônia.

Ao término da celebração, espontaneamente, a povaléu aplaudiu Francisco e sua basílica. Buquês de flores foram entregues a seguranças para que fossem depositados junto ao altar próprio improvisado.

O túmulo de Francisco, marcado por uma lápide simples com exclusivamente seu nome inscrito em latim, Franciscus, será acessível para visitação neste domingo (27). Segundo o Vaticano, a Santa Maria Maior abrirá todos os dias, assim porquê abrigará missas regulares. Porquê uma igreja normal, porquê o papa provavelmente gostaria que fosse.



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