Bukele propõe trocar venezuelanos por ‘presos políticos’ – 20/04/2025 – Mundo

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O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, propôs neste domingo (20) ao seu homólogo da Venezuela, Nicolás Maduro, trocar 252 venezuelanos deportados dos Estados Unidos e presos em seu país pela mesma quantidade de “presos políticos” mantidos pelo governo venezuelano.

A proposta surgiu posteriormente o presidente Donald Trump lutar os juízes da Suprema Namoro dos Estados Unidos, que no sábado ordenaram a suspensão das expulsões porquê a dos venezuelanos — deportações iniciadas por Washington há um mês com base em uma lei dos tempos de guerra.

O governo de Bukele é um aliado-chave de Trump em sua política anti-imigração e, em pouco mais de um mês, recebeu 288 deportados, dos quais 252 são venezuelanos, atualmente presos em uma mega prisão de segurança máxima em El Salvador.

“Quero propor um tratado humanitário que contemple a repatriação de 100% dos 252 venezuelanos que foram deportados, em troca da libertação e entrega de um número idêntico (252) dos milhares de presos políticos que o senhor mantém”, disse Bukele em uma mensagem na rede social X, direcionada a Maduro.

O presidente salvadorenho afirmou que todos os venezuelanos sob custódia em El Salvador foram detidos nos Estados Unidos “no contextura de uma operação contra gangues porquê o Tren de Aragua”.

“Dissemelhante dos nossos detidos, muitos dos quais cometeram assassinatos, outros estupros, e alguns até já haviam sido presos várias vezes antes de serem deportados, os seus presos políticos não cometeram nenhum transgressão”, disse Bukele a Maduro.

“A única razão pela qual estão presos é por terem se oposto ao senhor e aos seus fraudes eleitorais”, acrescentou, antecipando que o Ministério das Relações Exteriores salvadorenho enviará formalmente a proposta à Venezuela.

Bukele citou que a troca deveria incluir Rafael Tudares, genro do líder opositor Edmundo González; a ativista de direitos humanos Rocío San Miguel; os opositores asilados na embaixada da Argentina em Caracas; e murado de 50 cidadãos de outras nacionalidades que estão detidos.

Maduro, até o momento, não respondeu à proposta do governante salvadorenho. Ele sustenta que os venezuelanos foram “sequestrados” e que seu governo contratou um legisperito para representá-los em El Salvador.

Conflito nos EUA por razão das deportações

Há um mês, Trump invocou a Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798 para prender e deportar para El Salvador venezuelanos e salvadorenhos que ele acusou — sem apresentar provas — de serem membros do Tren de Aragua e da gangue salvadorenha Mara Salvatrucha (MS-13).

No sábado, a Suprema Namoro dos EUA suspendeu a deportação de migrantes venezuelanos do Texas para El Salvador.

No domingo, Trump criticou em sua rede Truth Social — sem referir diretamente a Suprema Namoro — os “juízes e agentes da lei fracos e ineficazes que permitem que esse ataque sinistro continue” contra os Estados Unidos.

A Vivenda Branca enfrenta oposição de juízes federais, grupos de direitos humanos e democratas, que acusam Trump de violar direitos constitucionais com sua política de deportações.

O caso mais emblemático é o do migrante salvadorenho Kilmar Ábrego García, deportado ao seu país em 16 de março com base na mesma lei, criminado por Washington de ser membro da MS-13.

O governo Trump reconheceu que ele foi deportado por um “erro administrativo”, pois possuía proteção lícito desde 2019, mas se recusa a providenciar seu retorno alegando que ele já está sob custódia de El Salvador.

Bukele, o coligado mais leal de Trump na América Latina, declarou na Vivenda Branca que seria “paradoxal” repor um “terrorista” aos Estados Unidos.

Os deportados estão reclusos no Núcleo de Confinamento do Terrorismo (Cecot), prisão de segurança máxima construída por Bukele para membros de gangues, considerada a maior da América Latina, com capacidade para 40 milénio presos.

O caso de Ábrego García levou o senador democrata Chris Van Hollen a visitar El Salvador na semana passada. Ele conseguiu se reunir com o salvadorenho e prometer sua transferência do Cecot para outra prisão, onde as condições são melhores, segundo declarou.



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