O papa Francisco deu o primeiro passo para santificar o arquiteto modernista catalão Antoni Gaudí (1852-1926), responsável pela igreja Sagrada Família, em Barcelona, em construção desde 1882 e que será o prédio religioso mais eminente do mundo quando for concluída.
De convenção com o transmitido do Vaticano, Gaudí era “um varão de fé” e “o arquiteto de Deus” que trabalhou por mais de 40 anos na Sagrada Família, hoje um dos principais pontos turísticos da Espanha e um patrimônio mundial da Unesco, órgão cultural da ONU.
O papa autorizou um decreto que reconhece as “virtudes heroicas” de Gaudí. Para que se torne um santo, é preciso que dois milagres sejam atribuídos a ele, um processo que pode demorar anos.
A Sagrada Família, ícone do movimento arquitetônico publicado uma vez que modernismo catalão, começou a ser construída em 1882. Conhecida por suas quatro torres, cada uma com mais de 170 metros, a igreja tem um prazo de epílogo de 2026 —ano em que se completa o centenário da morte de Gaudí.
A basílica foi construída em estilo neogótico e Art Nouveau, e seu processo de construção foi interrompido várias vezes ao longo das décadas por falta de financiamento e por eventos uma vez que a Guerra Social Espanhola. Quando Gaudí morreu, em 1926, menos de 25% da igreja havia sido concluída.
Segundo a governo da Sagrada Família, a inauguração em 2026 marcará a epílogo da igreja, mas algumas esculturas, detalhes e a famosa escadaria que levará até a ingressão principal só devem permanecer prontas em 2034.
