O imperador nipónico Naruhito e a imperatriz Masako fizeram uma rara visitante a Iwo Jima, no oceano Pacífico, nesta segunda-feira (7), para marcar o 80º natalício da sangrenta Guerra de Iwo Jima, durante a Segunda Guerra Mundial.
A pequena ilhéu vulcânica, localizada a aproximadamente 1.250 quilômetros de Tóquio, foi palco de cinco semanas de combates entre as forças japonesas e americanas nos estágios finais da guerra.
Em seguida intensos confrontos em túneis, quase todos os 21.000 soldados japoneses morreram, enquanto os americanos relataram muro de 6.800 mortos e 19.000 feridos.
O parelha real fez uma reverência com um ritual nesta segunda-feira, no qual ofereceram flores e derramaram chuva em um memorial para os mortos na guerra, enquanto a chuva caía na ilhéu.
O primeiro-ministro nipónico, Shigeru Ishiba, e o secretário de Resguardo dos EUA, Pete Hegseth, viajaram juntos para a ilhéu há pouco mais de uma semana para uma cerimônia que também relembrou o 80º natalício da guerra.
O conflito inspirou filmes e livros, mas está mais intimamente associado a uma das fotos mais famosas da Segunda Guerra Mundial, que mostra um grupo de fuzileiros navais dos Estados Unidos hasteando sua bandeira na superfície coberta de escombros do monte Suribachi. A imagem, feita em 23 de fevereiro de 1945 por Joseph Rosenthal, da Associated Press, se tornou cândido de controvérsia por suspeitas de que havia sido encenada. Os Fuzileiros Navais sempre negaram, mas em 2016 uma investigação interna apontou que um dos homens retratados na foto foi identificado incorretamente.
Atualmente, civis estão proibidos de entrar em Iwo Jima. Os esforços para encontrar os sobras mortais das vítimas da guerra continuam na ilhéu isolada, onde um cheiro sulfuroso impregna o ar, de concordância com um jornalista da AFP.