EUA acusam Khalil de encobrir seu trabalho para a UNRWA – 24/03/2025 – Mundo

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O governo dos Estados Unidos afirma que o manifestante pró-Palestina que se formou na Universidade Columbia, Mahmoud Khalil, omitiu que trabalhava para uma sucursal de assistência a refugiados palestinos das Nações Unidas em seu pedido de visto. Segundo as autoridades federais, isso é motivo para deportação.

A agência da ONU, conhecida como UNRWA, fornece mantimentos e cuidados de saúde aos refugiados palestinos e se tornou um ponto de conflito na guerra israelense em Gaza. Israel afirma que 12 funcionários da UNRWA estiveram envolvidos no ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, o que levou os EUA a suspender o financiamento ao grupo.

A UNRWA disse que Khalil foi um estagiário não remunerado por um breve período.

O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, deteve Khalil em 8 de março, uma figura proeminente nos protestos que agitaram o campus da Universidade Columbia em Novidade York no ano pretérito, e o enviou para a Louisiana em uma tentativa de removê-lo do país.

O caso chamou a atenção uma vez que um teste aos direitos de liberdade de expressão, com os defensores de Khalil dizendo que ele foi intuito por discordar publicamente da política dos EUA em relação a Israel e sua ocupação de Gaza. Khalil se autodenomina um prisioneiro político.

O governo dos EUA afirma que a presença ou atividades de Khalil no país teriam sérias consequências para a política externa dos EUA.

Um juiz ordenou que Khalil não fosse deportado enquanto o pedido de habeas corpus que questiona a detenção não for julgado em outro tribunal federalista.

Khalil, nativo da Síria e cidadão da Argélia, entrou nos EUA com um visto de estudante em 2022 e depois solicitou residência permanente em 2024.

Em um documento datado de domingo, o governo dos EUA detalhou seus argumentos para manter Khalil sob custódia enquanto o processo de remoção continua, argumentando primeiramente que o Tribunal Distrital dos EUA em Novidade Jersey, responsável por investigar o pedido de habeas corpus, não tem domínio permitido para determinar sobre o caso ou interferir no processo de remoção de Khalil.

O documento também afirma que Khalil “omitiu a filiação a certas organizações”, o que deveria ser motivo para sua deportação. Ele faz referência a outro registro, de 17 de março, em seu caso de deportação que informou a Khalil que ele poderia ser removido porque não revelou que era um solene político da UNRWA em 2023.

Um porta-voz da UNRWA afirmou que Khalil nunca foi funcionário remunerado da sucursal durante seu limitado estágio e que o grupo não tem em suas descrições de função o posto de solene de assuntos políticos.

A ONU afirmou em agosto que uma investigação descobriu que nove dos 32 milénio funcionários da sucursal poderiam ter estado envolvidos nos ataques do 7 de Outubro.

O aviso do tribunal dos EUA também acusa Khalil de omitir em sua solicitação de visto que ele trabalhou no escritório da Síria na embaixada britânica em Beirute e que era membro do Columbia University Apartheid Divest, grupo estudantil que defende o desinvestimento em empresas ligadas a Israel.

Os advogados de Khalil não responderam a um pedido de glosa da reportagem.

Um jurisconsulto, Ramie Kassem, codiretor da clínica jurídica CLEAR, disse ao jornal The New York Times que os novos motivos para a deportação eram “evidentemente fracos”.

“Que o governo tenha se apressado a acrescentá-los no último minuto só destaca uma vez que sua motivação desde o início foi retaliar contra Khalil por seu oração protegido em espeque aos direitos e vidas palestinas”, disse Kassem.



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