Vinicius Junior evitou nesta quinta-feira (20) que a seleção brasileira completasse o terceiro jogo seguido sem vencer nas Eliminatórias para a Despensa do Mundo de 2026. Com um gol nos acréscimos da lanço final, o camisa 7 decretou o placar de 2 a 1 contra a Colômbia, no Mané Garrincha, que recebeu um público com mais de 70 milénio pessoas.
Vindo de igualdades contra Venezuela e Uruguai, o Brasil conseguiu reagir na classificação e subiu para a vice liderança do classificatório, com 21 pontos —são 13 jogos, com seis vitórias, três empates e quatro derrotas até cá.
Até o gol anotado pelo camisa 7, a equipe de Dorival Júnior estava caindo para a sexta posição, a última filete da tábua que garante uma vaga direta no próximo Mundial —o sétimo disposto ainda vai disputar uma repescagem.
A situação aumentava significativamente a pressão sobre o treinador da seleção brasileira não somente pela classificação, mas sobretudo pelo futebol que sua equipe tem apresentado. O gol de Vini e a vitória aliviam, pelo menos, momentaneamente, a cobrança sobre o comandante.
Novamente com um jogo coletivo fraco, o Brasil teve suas melhores oportunidades em lances individuais. No primeiro tempo, abriu o placar logo aos seis minutos, quando Raphinha converteu pênalti sofrido por Vinicius Junior, derrubado na grande dimensão depois bela arranque.
Vini, novamente, e Rodrygo tiveram boas chances de ampliar antes dos 15 minutos iniciais, mas falharam na peroração das jogadas.
Depois de tolerar com a pressão inicial, a Colômbia tomou as rédeas da partida, postou-se com sua equipe no campo de ataque e rodou a dimensão de Alisson até chegar ao seu gol. Conseguiu aos 40 minutos, quando Arias desarmou Joelinton na ingresso da dimensão e serviu Díaz, que bateu rastejador para vencer o goleiro: 1 a 1.
Sem conseguiu permanecer com a globo no campo de ataque, o Brasil também passou a cometer mais faltas e foi vendo alguns de seus jogadores pendurados tomarem cartões amarelos, porquê. Bruno Guimarães e Gabriel Magalhães. Eles estão fora do próximo compromisso, contra a Argentina, na terça-feira (25), em Buenos Aires, no estádio Monumental.
À lista de suspensos, deve-se somar também os desfalques por lesão. Além dos três cortes antes mesmo do início das duas rodadas, incluindo a falta de Neymar, Dorival Júnior não sabe se poderá narrar com Gerson diante dos argentinos. Ele deixou o jogo com os colombianos com uma lesão.
Depois do pausa, o Brasil tentou retomar sua postura inicial no confronto. Desta vez, porém, não teve a mesma efetividade e desperdiçou outra boa chance com Vinicius Junior.
A Colômbia também demorou menos tempo para reequilibrar o confronto e voltar a rondar seu campo de ataque. Num lance de globo paragem para os colombianos, houve um grande susto no Mané Garrincha depois o zagueiro Davinson Sánchez se germinar com o goleiro Alisson.
Eles bateram cabeça com cabeça e colombiano caiu no campo desacordado. Imediatamente, os médicos das duas seleções iniciaram o protocolo de provável concussão e, em poucos minutos, o atletas retomou a consciência. Mesmo assim, precisou ser substituído. O goleiro brasílio também deixou a partida depois o lance. Bento entrou em seu lugar.
Depois de permanecer paralisada por sete minutos, a partida foi retomada aos 33 minutos, já com os dois times apostando mais na pressão do que na organização ofensiva.
E foi justamente mal o Brasil conseguiu sua vitória, quando Vinicius Ju nior arriscou de fora da dimensão e contou com um ramal para vencer o goleiro.
Ficha técnica
Brasil 2 x 1 Colômbia
Lugar: Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Perito: Alexis Herrera (VEN)
Cartões amarelos: Bruno Guimarães, Gabriel Magalhães, Joelinton; Richard Ríos
Gols: Raphinha, aos 6, e Luís Díaz, 40, do 1º tempo; Vini Jr, aos 53 do segundo
Brasil: Alisson (Bento), Vanderson (Wesley), Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; Bruno Guimarães (André), Gerson (Joelinton) e Raphinha; Rodrygo (Savinho), Vini Jr. (Léo Ortiz) e João Pedro (Matheus Cunha).
Técnico: Dorival Júnior
Colômbia: Camilo Vargas, Muñoz, Davinson Sánchez (Carlos Cuesta), Lucumí e Mojica; Lerma, Richard Ríos e Arias (Carrascal); James Rodríguez (Castaño), Luís Díaz e Córdoba (Borré).
Técnico: Néstor Lorenzo