Chile: Mãe reencontra filha roubada há 40 anos na ditadura – 25/02/2025 – Mundo

Mundo


“Eu sabia que ela me encontraria”, disse Edita Bizama, 64, de sua lar na cidade portuária de San Antonio, no Chile, depois finalmente se reunir com a filha que foi roubada dela há mais de 40 anos, durante a ditadura de Augusto Pinochet.

Adamary Garcia foi roubada de sua mãe poucos dias depois o promanação e enviada para o exterior para adoção, uma das até 20 milénio crianças que as autoridades estimam terem sido forçadamente tiradas de seus pais pelo regime militar.

“Havia uma assistente social que era persistente, muito persistente”, disse Edita. Era 1984 e Edita que já tinha dois filhos pequenos, havia manifestado interesse em dar a filha para adoção durante a gravidez. Ela, no entanto, começou a ter dúvidas.

“Mas a assistente social disse, porquê você vai produzir três filhos? Você não tem trabalho, não tem lar, não tem firmeza.”

Edita disse que passou cinco dias com sua filha, segurando-a e alimentando-a, antes de ser levada para um escritório a algumas horas de intervalo, forçada a entregar seu bebê e enviada de ônibus de volta para sua cidade natal.

Foi um sigilo que Edita da maior segmento de sua família por décadas. Ela não via maneira de encontrar sua filha.

A milhares de quilômetros de intervalo, Adamary, que cresceu na Flórida e agora vive em Porto Rico, sabia que tinha sido adotada —mas não sabia zero sobre as circunstâncias dessa adoção.

Logo, uma amiga compartilhou uma história sobre Tyler Graf, um bombeiro do Texas que descobriu que havia sido levado porquê bebê durante a ditadura e havia fundado uma ONG, Connecting Roots, para reconectar adotados com suas famílias biológicas no Chile.

Rastreada através da certificado de promanação de sua mana e depois confirmada com um teste de DNA, a Connecting Roots identificou Edita porquê a mãe biológica de Adamary.

Adamary, agora com 41 anos, se parece com sua mãe e duas irmãs. Uma vez que sua mana mais velha, ela tem uma fascinação por cães.

Ela soa dissemelhante, no entanto. Seu espanhol porto-riquenho com expressões de Miami contrasta com o insigne sotaque chileno de sua família biológica.

“Estávamos todos meio que nos olhando e não dizendo muito”, disse Adamary, lembrando a primeira vez que falaram pelo Zoom. “Olhando nos olhos da minha mãe e dizendo, ‘esta é a pessoa que me deu a vida e, meu Deus, eu me pareço tanto com ela’.”

Logo, na semana passada, houve um encontro emocionado em pessoa no aeroporto.

Adamary foi uma das cinco adotadas que a Connecting Roots levou ao Chile neste ano, a quarta viagem de reunião de familiares que a ONG realizou.

Graf diz que o governo apoia as ações da organização, mas o objetivo do grupo é mais pragmático do que político, visando reunir o maior número verosímil de famílias antes que seja tarde demais.

“Essas mães estão envelhecendo, algumas delas já morreram. Logo estamos em uma corrida contra o tempo”, afirma Graf.

Geralmente, os pais adotivos não tinham teoria das circunstâncias em que seus bebês foram levados, disse ele. Adamary afirmou que seus pais adotivos foram muito solidários com a procura dela.

Agora ela está tendo um curso intenso em gírias, culinária, música e cultura chilenas, e planeja fazer uma viagem pela Patagônia com suas irmãs e tornar o Chile uma segmento maior de sua vida.

“Tem sido risadas e lágrimas sem parar. Acho que levante é um momento que ajuda todos a encontrar um fecho para coisas que aconteceram há 40 anos e, ao mesmo tempo, estrear a estabelecer relacionamentos que vão porfiar a vida toda”, afirma Adamary.



Source link

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *