Chega ao fim julgamento de Rubiales por beijo em Hermoso – 14/02/2025 – Esporte

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O julgamento de Luis Rubiales, ex-presidente da RFEF (Real Federação Espanhola de Futebol), pelo ósculo oferecido na jogadora Jenni Hermoso posteriormente a final da Copa do Mundo feminina de 2023 terminou nesta sexta-feira (14), com um veredicto esperado nas próximas semanas.

“Com isso, acreditem ou não, terminamos”, declarou o juiz José Manuel Fernández-Prieto, posteriormente o ex-dirigente não se manifestar na última audiência do julgamento, que vem sendo realizado nos periferia de Madri desde 3 de fevereiro.

Rubiales também não fez declarações à prelo ao trespassar do tribunal.

O julgamento visa mandar se o ex-presidente da RFEF de 47 anos é culpado de agressão sexual, pelo ósculo, e de coerção, por pressionar a jogadora a tirar o foco do caso em vista do escândalo global que se seguiu.

Nas conclusões do processo, a advogada de Rubiales pediu sua indulto porque, segundo ela, há provas que “confirmam que Jennifer Hermoso deu seu consentimento” ao ósculo, enquanto a promotora manteve seu pedido de pena de dois anos e meio de prisão, apontando que não há “nenhum tipo de incerteza” de que foi “um beijo não consensual”.

Reagindo ao termo do julgamento, a ministra espanhola da Paridade, Eva Rotundo, disse que a Espanha conta com “uma boa lei” contra as agressões sexuais, que “interpela diretamente o machismo e põe o consentimento no núcleo”, e expressou sua crédito de que a sentença seja “de tratado com a legislação espanhola”.

Pressões “incontáveis”

Em seu testemunho, a número 10 da seleção feminina insistiu que não consentiu no ósculo, que estava “totalmente fora de contexto”.

A atual meio-campista do Tigres, do México, também relatou as “incontáveis” vezes que lhe pediram que se pronunciasse para justificar os atos.

A versão é contestada por Rubiales, que, em seu testemunho na terça-feira, disse estar “totalmente seguro” de que Hermoso consentiu ao respondê-lo “vale”, quando ele lhe perguntou se poderia lhe “dar um beijinho”.

Também foram processados pela suposta filtração de Hermoso o treinado Jorge Vilda, ex-comandante da seleção espanhola feminina, e dois ex-funcionários da RFEF, Rubén Rivera e Albert Luque.

A Promotoria pede um ano e meio de prisão para cada um.

A promotora Marta Durántez Gil estimou que “existe conformidade totalidade entre os fatos narrados” por Hermoso e “seu comportamento repentino e ulterior” e criticou uma das linhas de resguardo de Rubiales: que a jogadora participou com alegria das comemorações do Mundial.

O julgamento também contou com o testemunho de companheiras de Hermoso na seleção, porquê a duas vezes vencedora da Bola de Ouro Alexia Putellas, que confirmaram as pressões contra a jogadora.



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