O México recebeu quase 11 milénio migrantes deportados dos Estados Unidos desde 20 de janeiro, quando Donald Trump iniciou seu segundo procuração, disse nesta sexta-feira (7) Claudia Sheinbaum, presidente mexicana.
Desse totalidade, 2.500 dos deportados são cidadãos de outros países, segundo a presidente.
No início desta semana, Sheinbaum chegou a um convénio com Trump para pausar as rígidas tarifas impostas por ele sobre produtos mexicanos em troca do envio de mais de 10 mil policiais da Guarda Nacional à fronteira setentrião do país com os EUA, numa tentativa de reduzir ainda mais o fluxo de migrantes.
A decisão de suspender por um mês as tarifas contra o México aconteceu um dia antes, depois telefonema entre Trump e Sheinbaum. A preocupação nas fronteiras, segundo os americanos, se deve ao tráfico de drogas na região, em pessoal do fentanil.
Falando em sua habitual entrevista coletiva matutino, nesta sexta, Sheinbaum declarou que o México também repatriou migrantes deportados para Honduras por meio de voos e transporte terrestre.
Ela enfatizou que as repatriações não foram forçadas. “É voluntário”, disse ela aos repórteres. “Nós os acompanharemos para que possam voltar a seus países de origem.”
No sábado (1º), Trump havia anunciado tarifas de 25% sobre todas as exportações do México e Canadá, acusando ambos os países de permitir o fluxo de migrantes irregulares e drogas para seu território. As barreiras comerciais passariam a valer a partir de terça (4).
O governo Trump inclusive acusou o México de ter uma “associação com cartéis” do narcotráfico, o que Sheinbaum repudiou durante o termo de semana, qualificando a asserção de calúnia.
Os EUA são o orientação de mais de 80% das exportações mexicanas; por isso, tarifas mais altas significariam um duro golpe para a segunda maior economia da América Latina, detrás unicamente do Brasil.