Ramon Rocha Queiroz, o Dino, anunciou na noite da última terça-feira (4) que contratou um treinador que trabalhará especificamente para ajustar as poses do desportista acreano. A informação foi divulgada por meio do “Horsepower Cast”, apresentado por Hugo Abbá.
O novo membro da equipe do fisiculturista é André Carlos Pierin, o Pajé. Avaliador internacional de fisiculturismo e diretor de arbitragem da NBF (Proveniente Bodybuilding & Fitness) Brasil, o ex-fisiculturista concedeu uma entrevista exclusiva ao blog.
A aproximação dos dois se deu pela amizade que Pierin tem com Fabrício Pacholok, treinador do fisiculturista. “Chegou um momento da curso dele em que ele viu essa urgência (…) nesse momento, eu era a pessoa que ele tinha ‘guardado’ – acredito que por já ter visto alguns pontos do meu trabalho (…) já existia uma certa dedicação de ambas as partes, mas ainda não tínhamos conseguido nos conectar”, pontua o louvado.
Pajé também explica que, pelo trajo de a Classic Physique ser uma categoria com limitação de peso referente à fundura do desportista, os físicos dos atletas são muito parecidos. Isso faz com que, nessa repartição, a realização das poses em sua melhor forma seja primordial: “eu tenho uma metodologia que consiste em fazer ele se olhar ‘de fora’. Muitas vezes, você se olha no espelho na liceu e se vê de uma maneira. Na hora de tirar uma foto sem essa referência, já não parece tão muito”.
Além de ajudar Ramon a encaixar as poses da melhor maneira verosímil, o trabalho do treinador é fazer com que Dino consiga segurá-las por mais tempo: “quero que ele seja o primeiro do campeonato a armar as poses e o último a desarmá-las”.
“Um louvado só consegue observar seu físico através das poses. Em campeonatos menores, você até consegue fazer a relevo entre quem tem o melhor físico e quem posa melhor. Em campeonatos maiores, fica mais difícil de fazer essa associação”, aponta Pierin.
Por termo, o profissional alega que, para Dino, um ajuste nas poses pode ser a diferença entre o título e o segundo lugar do Olympia: “já tinha sido pretérito ao Ramon que ele deveria melhorar esse quesito. A falta dessa eventual evolução, somada a outros fatores, fez com que ele perdesse posições na edição de 2024. Quando você é um desportista que está ‘no radar’, qualquer melhora ou piora é percebida”.
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