Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump, prometeu derrubar Elon Musk —hoje provavelmente o mais influente mentor do presidente eleito dos Estados Unidos—, em uma entrevista ao jornal italiano Corriere della Serra que repercutiu neste termo de semana.
“Farei Elon Musk ser expulso até o dia da posse. Ele não terá passe livre à Moradia Branca”, afirmou Bannon à reportagem, publicada inicialmente na última quarta-feira (8). “Ele é uma pessoa de veste malvada. Barrá-lo se tornou alguma coisa pessoal para mim. Antes, porquê ele colocou tanto numerário, estava disposto a tolerá-lo, mas não mais”, acrescentou, fazendo referência aos US$ 270 milhões (R$ 1,65 bilhão na cotação atual) que o bilionário possuinte da Tesla e do SpaceX injetou na campanha presidencial republicana.
Musk só ganhou mais poder desde portanto. Logo depois do pregão da vitória trumpista, ele foi indicado para chefiar um inédito órgão de eficiência governamental. Recentemente, vem tentando interferir na política europeia —nas últimas semanas, por exemplo, ele criticou Nigel Farage, aspirante a conservador a primeiro-ministro do Reino Unificado, e fez uma transmissão entrevistando a líder do partido de extrema direita boche AfD (Selecção para a Alemanha), Alice Weidel.
Já Bannon foi diretor da campanha que elegeu pela primeira vez Trump, em 2016, e atuou porquê seu principal estrategista na Moradia Branca em 2017 antes de os dois se desentenderem —a luta foi resolvida mais tarde. O ex-conselheiro acabou por tornar-se uma das principais figuras da ultradireita do mundo, com laços inclusive com a família Bolsonaro.
Bannon passou quatro meses recluso no ano pretérito posteriormente se recusar a entregar documentos e testemunhar perante um comitê da Câmara que investigava a invasão do Capitólio por apoiadores de Trump. Foi libertado uma semana antes do pleito presidencial americano.
Ao Corriere, Bannon disse que a principal sátira dele a Musk se refere à resguardo que levante faz da perenidade dos vistos H-1B em meio aos planos anti-imigração do novo governo Trump. O documento permite que empresas porquê as do próprio bilionário contratem profissionais qualificados de fora dos EUA. Musk, nascido na África do Sul, recebeu o visto antes de obter cidadania americana.
“Essa questão dos vistos H-1B é sobre todo o sistema de transmigração sendo manipulado pelos ‘senhores da tecnologia’”, afirmou o estrategista ao Corriere, utilizando um termo associado ao noção de tecnofeudalismo, que defende que as big techs são os “senhores feudais” contemporâneos, e as pessoas comuns, seus servos, que pagam “aluguéis da nuvem” pelo recta de acessar o que essas empresas possuem.
Bannon ainda reclamou que a maior secção dos engenheiros do Vale do Silício não é americana. “Isso é uma secção médio para recuperarmos nossa economia. São os melhores empregos.”
“Peter Thiel, David Sachs [megainvestidores no Vale do Silício], Elon Musk são todos sul-africanos brancos… Eles deveriam voltar para a África do Sul. Por que temos sul-africanos brancos, as pessoas mais racistas do mundo, comentando sobre tudo o que acontece nos EUA?”, completou.
Bannon tinha atacado Musk dias antes da entrevista ao Corriere. Em um glosa a uma reportagem do The New York Times que discute porquê secção da ultradireita americana vem se voltando contra o bilionário, ele disse que Musk ficou viciado no pedestal público desde que apareceu em comícios trumpistas na véspera da eleição.
O ex-estrategista foi ainda mais ácido ao falar ao Corriere. “Ele tem a maturidade de uma párvulo. Francamente, as pessoas ao volta de Trump estão cansadas dele. Vimos sua natureza intrusiva, sua falta de compreensão dos temas importantes e seu pedestal unicamente a si mesmo. O único objetivo dele é se tornar trilionário. Ele fará qualquer coisa para prometer que uma de suas empresas seja protegida ou tenha um harmonia melhor ou ganhe mais numerário. A compra de riqueza e, por meio da riqueza, de poder: levante é o objetivo dele. Os trabalhadores americanos não vão tolerá-lo.”
O caso que fez Bannon passar secção do ano pretérito na calabouço não foi o único que ele enfrentou na Justiça. O estrategista também já foi réu de fraude, lavagem de numerário e conspiração devido a irregularidades em uma campanha de arrecadação de recursos para erigir o muro que separa EUA e México, uma das principais bandeiras do primeiro procuração trumpista.
Recluso em 2020, ele pagou fiança e foi liberado em seguida, para responder em liberdade. Em 20 de janeiro de 2021, horas antes de passar o função de presidente para Joe Biden, Trump concedeu, durante a madrugada, perdão presidencial a Bannon e a outros 142 aliados.