A poucos dias de tomar posse para um contrariado terceiro procuração adiante do país, o ditador Nicolás Maduro disse nesta segunda-feira (7) que o regime da Venezuela capturou mais sete mercenários estrangeiros, incluindo dois cidadãos dos Estados Unidos.
De pacto com o líder venezuelano, os americanos detidos têm “patente muito subida”. O restante do grupo seria formado por dois colombianos e três ucranianos. Maduro não informou as identidades dos capturados nem divulgou provas das prisões. “Só hoje capturamos sete mercenários estrangeiros, incluindo dois importantes dos Estados Unidos”, disse ele, que deverá ser empossado na sexta-feira (10).
O proclamação aumenta a tensão política na Venezuela antes da cerimônia de posse. Maduro deverá assumir por mais um período de seis anos mesmo não tendo apresentado as atas eleitorais, uma vez que é praxe no país.
A ditadura afirma que Maduro venceu a eleição com 52% dos votos, contra 43% de Edmundo González, que representou a oposição e, por sua vez, reivindica a vitória para si. O regime venezuelano não divulgou as atas que comprovariam esse resultado a despeito de ampla pressão doméstica e internacional.
González diz que irá à Venezuela para ser empossado apesar de ameaças contra ele feitas pelo regime. Nos últimos dias, ele tem feito viagens por países das Américas e chegou a se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Lar Branca.
A ditadura venezuelana convocou 1.200 militares em todo o território vernáculo para o dia da posse. Coligado de primeira hora do regime e uma das pessoas com maior poder no país, o ex-chefe de campanha de Maduro e hoje presidente do Legislativo, Jorge Rodríguez, disse que González será recluso caso entre no país. O regime o acusa, entre outras coisas, de traição à pátria e de tentativa de usurpar poderes.
Ele afirmou, ainda, que qualquer estrangeiro que entre em território venezuelano sem autorização será identificado uma vez que invasor e recluso
Na segunda (6), o ministro do Interno, Diosdado Cabello, afirmou que havia ao menos 125 pessoas de outras nacionalidades detidas na Venezuela, a quem labareda de mercenários. Ele não listou brasileiros no grupo. Seria uma lista composta por pessoas uma vez que o cabo argentino recém-detido na fronteira da Colômbia quando ia visitar sua família venezuelana e denunciado de terrorismo pelo regime. Cabello voltou a expor que González será recluso se pisar na Venezuela.
