Uma rapaz que nasceu em um bote em alto-mar a caminho das Ilhas Canárias, na Espanha, nesta semana, é o novo símbolo da arriscada jornada de migrantes que tentam chegar à Europa.
O resgate da embarcação foi feito na segunda-feira (6), afirmou o serviço de resgate espanhol nesta quarta-feira (8), publicando uma retrato do recém-nascido, de sua mãe e dezenas de outros migrantes no embarcação lotado.
A embarcação foi avistada pela primeira vez ao largo da ilhota de Lanzarote na segunda-feira (6). Quando o navio da guarda costeira se aproximou do bote, encontrou a mãe e o bebê em boa saúde. Eram 60 pessoas a bordo, incluindo 14 mulheres e 4 crianças.
Domingo Trujillo, o capitão do navio de resgate, disse à emissora TVE que sabiam que havia uma mulher pejada a bordo. “A surpresa foi [encontrar] um bebê que havia nascido 10, 15 ou 20 minutos antes”, disse.
A mulher estava deitada no pavimento do embarcação lotado enquanto o bebê estava nas mãos de outra pessoa perto dela, afirmou o capitão. “Eu o cobri, o trouxe para perto do peito e o acariciei para que parasse de chorar”, disse.
Os médicos a bordo do navio de resgate recomendaram que a mãe e o bebê fossem transferidos para um hospital de helicóptero. Alvaro Serrano Perez, comandante do helicóptero, disse à Reuters: “Sendo o Dia de Reis, oriente foi o melhor presente que poderíamos ter recebido.”
As sete ilhas espanholas na costa atlântica do noroeste da África tentam chupar o grande aumento de migrantes irregulares, principalmente de Mali, Senegal e Marrocos.
O arquipélago atingiu um recorde anual pelo segundo ano seguido com 46.843 chegadas em 2024, constituindo 73% dos 63.970 mirantes irregulares recebidos pela Espanha, de concórdia com os últimos dados do Ministério do Interno. Em 2023, o número totalidade foi de 56.852 de concórdia com a pasta.
A rota é um vetor de desenvolvimento do fluxo, em oposição à tendência universal observada. Segundo a Frontex, a filial de fronteiras da União Europeia, de Janeiro a Novembro de 2024 o totalidade de entradas irregulares no conjunto caiu tapume de 40%, enquanto a rota das Ilhas Canárias observou desenvolvimento de 19%.
Mais de 5.000 migrantes morreram ao tentar chegar à Espanha pelo mar nos cinco primeiros meses do ano pretérito —o equivalente a 33 mortes por dia, segundo dados divulgados pela ONG espanhola Caminando Fronteras à era.
